segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Confusão

Tudo que é real é real porque? O que torna um sonho real? Quem é testemunha dos fatos de fato? Quem viu que a realidade existe? O que existe além do real?
Nada pode ser provado, não existe nada absolutamente real, verdadeiro pois sempre há uma dúvida, se algo foi considerado absoluto é porque isso já foi questionado quanto a sua solidez e se foi questionado é porque alguma falha existe.
E se algo que não existe começa a se tornar real é algo que passa a ser questionado. Enquanto é só irreal há a certeza de que é irreal, mas o fato de se tornar real o torna dubitável, logo menos real do que poderia ser antes. Porém o estado anterior e sabidamente irreal, logo não podendo ser considerado para comparação real.
Seguindo dessa maneira a realidade nem a irrealidade podem ser absolutas, tudo está ligado a confusão que se tem quanto a isso, vivemos essa confusão, não se sabe o que é real, o que é irreal, o que é dúvida, só se sabe confusão. Não há verdade absoluta, aliás esses dois conceitos são inexistentes o que já os torna confusos por si só e logo inválidos, nem mesmo irreais são, apesar de serem irreais.
O que resta é válido.
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O Marquês decide voltar um pouco, alguma inspiração apareceu.........flw

John

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Mal


A tendência é culpar ou se justificar pela dualidade bem e mal, quando na verdade nada disso é válido. Na natureza não há valores éticos ou virtude, há a sobrevivência e instinto o que estiver além disso é obviamente não natural, fruto do pensamento.

E aparentemente não há um motivo lógico para a divisão em dois da ética, não há uma justificativa válida nem necessidade disso, a menos é claro se admitirmos o pensamento como algo cruel e sadomasoquista, pois precisa do bem e, principalmente, do mal primeiro para sentir culpa, pois a busca pelo bem é óbvia mas o objetivo nunca é totalmente alcançado, ou seja, ficam falhas pelo caminho pelas quais deve-se arrepender e sofrer, há também do que se vangloriar de não ter feito tão mal quanto se possa, apesar disso não ter uma quantificação exata, e maldizer o mal maior.

Toda a dualidade é simplesmente uma farsa artificial para manter o pensamento ocupado odiando a si e a outrém enquanto não acha um sentido natural para si próprio, pois não se pode explicar algo não natural, algo que não seja insitinto nem sobrevivência, não se pode explicar o pensamento, assim como qualquer coisa advinda dele.

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Depois de muito tempo, decido voltar aqui, onde ninguém olha, para botar pra fora o que O Marquês vem me dizer. Espero que quem quer que veja isso goste ou tire o mínimo de proveito né....................flw


John