quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Mal


A tendência é culpar ou se justificar pela dualidade bem e mal, quando na verdade nada disso é válido. Na natureza não há valores éticos ou virtude, há a sobrevivência e instinto o que estiver além disso é obviamente não natural, fruto do pensamento.

E aparentemente não há um motivo lógico para a divisão em dois da ética, não há uma justificativa válida nem necessidade disso, a menos é claro se admitirmos o pensamento como algo cruel e sadomasoquista, pois precisa do bem e, principalmente, do mal primeiro para sentir culpa, pois a busca pelo bem é óbvia mas o objetivo nunca é totalmente alcançado, ou seja, ficam falhas pelo caminho pelas quais deve-se arrepender e sofrer, há também do que se vangloriar de não ter feito tão mal quanto se possa, apesar disso não ter uma quantificação exata, e maldizer o mal maior.

Toda a dualidade é simplesmente uma farsa artificial para manter o pensamento ocupado odiando a si e a outrém enquanto não acha um sentido natural para si próprio, pois não se pode explicar algo não natural, algo que não seja insitinto nem sobrevivência, não se pode explicar o pensamento, assim como qualquer coisa advinda dele.

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Depois de muito tempo, decido voltar aqui, onde ninguém olha, para botar pra fora o que O Marquês vem me dizer. Espero que quem quer que veja isso goste ou tire o mínimo de proveito né....................flw


John